sábado, 21 de junho de 2008

Ainda existo

Meu último post foi em 05 de maio. Sabia que fazia tempo que eu não escrevia, mas não percebi que era tanto tempo assim. Bom, a metade do ano já está acabando e eu ainda tenho a sensação de que voltei do Reveillon em Punta há uns dois meses.

Durante o sumiço fiquei mais velha. Outra dia eu disse para minha terapeuta que agora estou percebendo que meus pais estão envelhecendo, ao que ela me lembrou: "você também". É, mas por enquanto estou curtindo essa fase dos 30 e poucos. Não que os 40, 50, 60, 70, 80 e poucos me asustem. O que me assusta, na verdade, é mulher que não sabe enxergar a beleza do envelhecimento. Ficar com uma cara toda esticada e vestindo roupinha justa aos 60 não dá!

Também voltei pra corrida e comecei a fazer Pilates, numa tentativa de me livrar daquela coisa estúpida e tediosa da musculação. E com isso consegui me livrar também da academia, pois meu saco estourou pra isso. Estou adorando o Pilates e cada vez que estou lá curtindo, penso como é bom estar fora da academia com os malhadinhos à minha volta.

O bom de voltar a correr e começar a fazer Pilates é que estou me obrigando a levantar cedo e a começar o dia com o exercicio físico. O resto do dia eu passo mais disposta e com a sensação de dever cumprido. Semana passada, por exemplo, um frio de amargar aqui em Sampa e eu às 06h30 da manhã correndo no Ibirapuera! Dever mais do que cumprido.

Durante o silêncio nesse blog eu também terminei o MBA no Ibmec, com um belo 9 em contabilidade gerencial (não era nem a financeira). E eu sou advogada! E o melhor de tudo: eu realmente estudei e fiz a prova sozinha (sim, porque descobri nesse MBA que alunos são alunos e colam em qualquer idade)! Fiquei orgulhosa de mim, que desde pequena tenho pavor dos números (é um trauma que estou tratando e que não vem ao caso agora).

Ganhei também uma afilhada, a Isabela, minha sobrinha de 3 meses, irmã gêmea da Mariana. Estou curtindo as duas que é uma loucura! Mudaram minha vida e me deram ainda mais vontade de transformar o mundo num lugar melhor para se viver. Nossos bebês e nossas crianças merecem.

Esse post está mais parecendo minha sessão de terapia. Começo pensando num assunto e termino não entendendo como cheguei ali.

Por hoje é só.