terça-feira, 30 de dezembro de 2008

2008

Antecipando minha despedida aqui no blog, já que amanhã estarei desconectada, quero agradecer pelo ano de 2008, que foi muito, mas muito bom mesmo para minha família. Acho que dos pontos baixos lembro apenas da morte da minha vó Eslava, mas ela já estava tão doente e tão alheia a tudo o que passa nesse mundo, que sua partida para um outro mais me deixou aliviada do que triste. Os momentos felizes ao lado dela já tinham sido vividos e estão bem guardados comigo.

É claro que nem todos os dias do ano foram feitos só de risos, mas a marca que 2008 deixou no meu coração é inesquecivelmente boa.

Obviamente, saindo do âmbito familiar, vimos muitas coisas tristes aí pelo mundo, mas isso é de sempre e eu me recuso a perder a esperança. O homem faz coisas dignas de um monstro, mas ao mesmo tempo é capaz de fazer cada coisa maravilhosa!

Espero que em 2009, com a crise financeira instalada no planeta, nós possamos dar realmente o devido valor às coisas.

Muito obrigada, 2008. Seja bem-vindo, 2009!

Querido diário

Preciso contar ao menos pra você como ME IRRITA trabalhar ao lado de uma pessoa que fica cantarolando enquanto lê e escreve!!!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Jingle Bells

O Natal passou, mas dessa vez de um jeito bem diferente, pois a família se espalhou: cunhados, sobrinhos e sogra resolveram passar o Natal com o Mickey e família, meu irmão, cunhada e sobrinhas liiiiindas em BH e sobramos poucos aqui em São Paulo, com uma pitada de tristeza por causa da minha irmã e do meu cunhado, mas por outro lado com MUITA ALEGRIA pelo ano de 2008, que foi (e ainda está sendo) MARAVILHOSO. Só tenho a agradecer, e foi o que fiz nesse Natal. Obrigada, obrigada, obrigada Papai do Céu!!!

No próprio dia 25 fomos pra praia, com Ulisses e Penélope, que são dois cachorros muito, mas muito legais, e só tornaram a viagem mais agradável. Agora dois dias de pouco trabalho no escritório e mais alegria pela frente!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

15 minutos

Apenas 15 minutos para a minha consciência permitir que eu vá embora e deixe o escritório vazio de pessoas...pelo menos até a próxima segunda.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

2000inove

O cara é gênio!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Dia de Agradecimentos

Francisco está crescendo bem.

Dani conseguiu não só um, mas dois doadores de medula compatíveis!

Obrigada a todos os anjos a quem tenho pedido pela saúde dos dois, e obrigada ao meu querido São Francisco!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Vanessa

Um acontecimento ocorrido na família me fez lembrar de como conheci a Vanessa.

Estudamos juntas no Primeiro Colegial, no Anglo de Sorocaba, mas eu não dava conta da existência das garotas CDFs que sentavam na primeira fila. Eu, que na época me achava uma das bolachas mais gostosas do pacote (ah, como adoro os 30 anos), fazia parte das “populares” que sentavam no fundo e perturbavam o professor e os alunos que queriam assistir aula. Chegávamos ao ponto de jogar “stop” durante a aula, gritando “STOP!” dentro da sala como se estivéssemos num parque aberto. Adolescentes absolutamente insuportáveis.

Com uma conduta dessas, obviamente fiquei em recuperação em quase todas as matérias (as exceções foram Português e Inglês. E sim, fiquei em Educação Física, por falta). No dia em que vi o resultado, parada em frente ao mural no corredor do colégio, bateu o desespero, a vergonha e o arrependimento. Too late, baby...

Voltei para a sala de aula, quase chorando, pensando principalmente no meu pai que iria ficar ao mesmo tempo triste e possesso, quando a Vanessa veio e me entregou um bilhete com seu nome e telefone. Por quê?

Ela havia visto que eu tinha ficado em recuperação em quase todas as matérias e sabia que eu precisaria estudar muito. Como ela já estava de férias, pois tinha passado direto para a próxima série, teria tempo para estudar comigo, se eu quisesse.

Olhei para ela como se estivesse vendo uma vaca voando, e sabe qual foi a outra resposta, ainda mais surpreendente?

- Você não é igual às outras.

Não pude estudar com a Vanessa para os exames, pois meu pai não me deixou pôr o nariz para fora de casa nem pra estudar, mas a partir desse episódio a Vanessa se tornou minha grande amiga, minha melhor amiga, minha soulmate. E como poderia ser diferente, diante do que ela me mostrou com essa atitude? Diante desse amor que ela mostrou por mim, quando eu nem sabia que ela existia e quando eu mesma havia me esquecido de quem eu era na essência?

No próximo dia 21 serão 10 anos sem a sua companhia. Como eu disse para uma tia da Vanessa no que dia em que enterramos seu corpo, perdi uma amiga, mas ganhei um anjo.

Mas pensando bem, Van, você não se tornou meu anjo quando morreu. Você já era meu anjo protetor aqui na Terra.

Isso é ou não é uma benção na minha vida?