terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Nova era

Coitado do Obama! O mundo colocando todas as esperanças nesse homem, que pode agora deter muito poder, mas...vamos lá, é apenas um homem e não um santo milagreiro.

Mas, ainda assim, ver um negro, com nome muçulmano, ser eleito presidente dos Estados Unidos da América, é muito emocionante! Não coloco minhas esperanças por um mundo melhor nas mãos desse único homem, mas fico muito otimista ao ver que aquele país mudou.

God bless America!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Marley & Me

Eu me recusei a ler o livro, pra não ficar chorando a cada página, pensando em todos os cachorros que fazem e fizeram parte da minha família. Histórias com cães sempre me fizeram choram. Eu nem mesmo assistia, quando criança, a Sessão da Tarde, se o filme era com a Lessie ou com o Benji, por exemplo.

Eu sabia que a história do Marley não tinha nenhuma tragédia ou crueldade. Muito pelo contrário, o cãozinho foi amado pela família do momento de sua chegada até sua partida. Mas essa é também a história do meu Pitoco, dos dois Banzés, do Corman, do Caco, da Aurora, do Chang, do Viola, do Fubá (labrador amarelo como o Marley), do Tobias...huuuummm...estou esquecendo alguém?

Era também a história de tantos cachorros de amigos. É também a história dos cachorros que ainda vivem comigo. Enfim, era emoção demais e eu resolvi que não iria ler Marley & Eu. De jeito nenhum.

E eis que nesse sábado, num impulso, fui assistir ao filme, o que, creio, provocou um estrago ainda maior. Não é que eu chorei. Eu me acabei. Eu chorei tanto, mas tanto, que meus olhos estavam inchados, sem exageros. Inchados a ponto de eu entrar no banheiro depois do filme e ver um bando de mulheres também com os olhos vermelhos dizer: "nossa, ela está pior que a gente!".

E não é que eu chorei muito só. Eu fiquei triste, pensando em todos os cães para quem ainda falarei adeus. Eu perdi a vontade de comer a pizza depois (apesar de ter ido), pois tudo o que eu queria naquele momento era abraçar o Ulisses e a Penélope, olhar bem nos olhos deles e dizer o quanto, mas o quanto eles são especiais. Não por serem o Ulisses e a Penélope, mas simplesmente por serem cachorros.

E o Marley acabou ajudando esses dois, porque depois de ter uma idéia do quanto esse cachorro aprontou (!!!), eu nem consegui brigar com o Ulisses ontem quando, pela primeira vez em seus quase 4 anos conosco, ele fez um xixi dentro de casa.

Com choradeira e tudo, o filme é muito bonitinho. Valeu a pena.