sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Feriado

E eu de ressaca...braba!!!

Mas uma das coisas boas da vida é sentar num boteco e encher a cara com os amigos até as 6 da manhã.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Saudade

Ontem fez 7 anos que a Vó Cida nos deixou só com lembranças.

Minha Vó Cida, que tinha ao lado da cama uma foto minha e dos meus irmãos, seus únicos netos, e que toda noite dava um beijo no rosto de papel de cada um, pedindo a Deus que nos protegesse.

Minha Vó Cida, que lambia meu pé quando eu era criança (só até você começar a andar, ela dizia, mas eu duvido que ela não tenha lambido a sola cheia de poeira do meu pé).

Minha Vó Cida, que fazia uns bolos da altura de um dedo, só pra que eu pudesse comer toda a massa.

Minha Vó Cida que, sempre que íamos embora, ficava nos fazendo tchau na porta de sua casa até o carro dos meus pais sumiiiiiiiir de vista. E que contava uma hora e meia cravada no relógio para ligar em Sorocaba e perguntar se tínhamos chegado bem.

Minha Vó Cida, que me deixava brincar de cozinha com suas panelas e não reclamava da bagunça.

Minha Vó Cida, que toda semana nos mandava alguma bandeja de doces (nós, quando víamos o carro da minha mãe entrar na garagem de casa, depois de uma visita a sua mãe, já perguntávamos: o que a vó mandou? E ela nunca falhou...nem que pra isso precisasse contar com uma passada rápida da minha mãe na padaria).

Minha Vó Cida, que só soube nos dar carinho e amor.

Um dia, lá pelos meus 20 e poucos anos, quando “já não tinha mais tempo de visitar” minha vó, liguei pra ela apenas pra dizer que a amava muito.

Quando ela nos deixou, sem ao menos dar um aviso prévio de que estava indo, eu me lembrei desse dia. Que alívio! Ao menos uma vez eu disse pra ela que a amava muito.

No início do ano em que ela morreu, eu decidi que iria visitar mais minha avó. E o fiz nos poucos finais de semana que antecederam sua partida. Outro alívio.

Mas ainda assim, nunca é suficiente, não?

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

The weekend

- currasco do sogrão: tenho que confessar que curti a boa roda de samba.
- pouca corrida e muito chocolate, com essa chuva que caiu em São Paulo.
- comecei a ler, por indicação da Cássia Zanon, "Marcas de nascença". Agora não consigo parar de ler, era tudo o que eu estava precisando. Hoje até vou almoçar em casa, só pra continuar a leitura. Quando terminar o livro, farei um post especial (huuum).
- aluguei "O mundo em duas voltas" (algo assim), o filme sobre a família Schürmann. Que coragem daquele casal! Colocar os 3 filhos, e depois a Kat, para viver anos e anos no mar? Mas fiquei fascinada com a determinação e a busca do sonho. E com inveja da Heloísa Schürmann que mora numa casa pequenininha e não precisa ficar dando ordens chatas para a empregada. Tudo bem que ela tem outros problemas pra resolver no barco, mas esse final de semana eu estava mesmo de muito saco cheio de ter que ser dona-de-casa também. Que saudades de quando eu morava com a minha mãe e tudo parecia acontecer como num passe de mágica. Hoje fico pensando no trabalhão que minha mãe teve pra deixar a casa funcionando do jeito que sempre funcionou. As toalhas no banheiro combinavam, as camas estavam sempre arrumadas, as roupas cheirosas nos armários, as coisas no lugar. Bastava você procurar que as encontrava. Isso é muito difícil! Minha casa parece o caos, eu nunca encontro nada, cada toalha está de um jeito no banheiro. Parece que minha empregada não me entende. Ou eu não sei me fazer entender! E pensar que minha mãe não ganhou um salário por isso! Ela merecia 3 vezes o meu salário de advogada. Mais até! Muito mais. E ela nunca reclamou, estava sempre sorrindo. E ela deve ter sentido tanto a falta do seu trabalho como secretária, que ela deixou pra ficar com os filhos.

Bom, mudei totalmente de assunto. No fundo esse post é pra dizer que admiro demais a minha mãe, e agradeço todos os dias pelas existência dela. E essa admiração se estende a todas as mulheres que resolveram passar parte da vida se dedicando à casa e aos filhos. Puta trabalhão!!!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Ó vida!

Acordei num mau humor hoje de dar medo!

E depois, assim num papo qualquer, você fica sabendo de coisas das quais você nunca gostaria de tomar conhecimento. Como tem gente podre e nojenta no mundo! E tão perto de mim!!! Eca, eca, eca...

Vai passar, logo passa, mas eu queria muito nesse momento voltar pro útero da minha mãe.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Balanço

Chegou 2008...amanhã começa pra valer e eu estou com uma baaaita preguiça!

Mas antes, vamos ao balanço de 2007:

PONTOS ALTOS:

- volta para o escritório de onde não devia ter saído
- viagem para Chicago e NYC
- viagem para Punta
- carnaval no Rio
- descobrir que serei tia pela primeira vez
- mudança de casa
- volta à corrida
- oficina de escrita

PONTOS BAIXOS:

- operação do meu pai e a crise que a antecedeu
- passagem pelo Tozzini
- não conseguir engravidar

Conclusão: valeu! Que venha 2008!!!