quarta-feira, 19 de março de 2008

NÃO ESTOU ME AGÜENTANDO!!!

SOU TIA DA MARIANA E DA ISABELA. AS COISAS MAIS FOFAS E QUERIDAS DESSE MUNDO.

MUITA SAÚDE PARA ELAS!!!

terça-feira, 18 de março de 2008

Violin, para os íntimos

Viola chegou em casa há quase 15 anos, quando era uma mistura de cocker com fox paulistinha filhote. Branco e preto, cores do Timão, numa época em que o Viola dava o que falar por lá. Não deu outra na escolha do nome.

Nesses quase 15 anos aconteceu de tudo com o Viola: andou por toda a região provocando os cachorros dos vizinhos (como todo cão pequeno, era metido a besta e arranjava encrenca até com a própria sombra), se meteu em muita briga, foi rasgado várias vezes por dentes maiores do que os que ele podia suportar e aprendeu a se fingir de morto quando o negócio ficava realmente feio. Diante daquele corpo inerte, os cachorros abandonavam a briga e o Viola fugia. Eu mesma, quando o tirei das bocas de dois labradores, um bulldog e um shar-pei (todos meus), achei que estava segurando o Viola morto. Foi só ele perceber que estava a salvo para saltar do meu colo cheio de vida.

Já com mais idade, o Viola desenvolveu sopro, catarata e perdeu todos os dentes. Quando achávamos que era o fim, ele começou a nadar. Saía dar uma volta pela manhã, se jogava na piscina, dava várias patadas (umas três ou quatro piscinas) e voltava para a casinha. Virou um velhinho saudável. E mesmo sem os dentes continuava encrenqueiro.

Há umas duas semanas não passou bem e minha mãe, chorando, o levou para o veterinário, certa de que aquela era uma despedida. Mas o bicho voltou e voltou com tudo.

Na última sexta, não passou bem de novo e voltou para o veterinário. Mas dessa vez não voltou para casa com vida.

Eu confesso que não fiquei nem chateada. O Viola viveu como um cachorro, numa época em que tantos desses bichinhos são humanizados por nós, seres humanos carentes. E tenho certeza de que foi um cachorro feliz, cheio de histórias para contar.

No fundo, é isso que conta. Para eles e para seus donos.

PS: minha mãe decidiu enterrar o Viola em casa, ao lado da Aurora, uma vira-lata que viveu conosco uns 3 anos e que merece não um post, mas um livro só pra ela. Encrenqueiro do jeito que ele era, pedimos pra minha mãe ficar de olho, pois daqui a pouco a terra pode tremer por lá.

segunda-feira, 10 de março de 2008

"Cientistas avistam rara baleia branca ASSASSINA"

Estava na primeira página do Terra.

Quando é que vão parar com essa idiotice de dar atributos humanos para os animais? Quando é que vão parar de colocar esse tipo de rótulos nos animais que só matam para comer ou se defender? A pobre da orca (não que ela esteja preocupada com os humanos), por exemplo, vai carregar por quanto tempo o estigma que aplicamos a ela?

PS: eu faço de tudo pra não ler a primeira página do Terra e do UOL, que são sites que acesso bastante, porque mais parecem o Notícia Populares, mas hoje não consegui evitar porque o computador está lerdo demais.

domingo, 9 de março de 2008

A escolha de Sophia

É claro que sempre ouvi falar desse filme, mas não tinha assistido. Só o nome já me dava um pouco de medo: "A ESCOLHA DE SOPHIA". Imaginava qual não seria a escolha que a Sophia teria que fazer. Ainda que ela não escolhesse, não escolher também é uma escolha e imaginava que o filme tratava de algo com o qual não se pode viver depois. Por isso adiava o momento de escolher ver o filme.

Mas na sexta passada, mudando de canal freneticamente de madrugada, eis que descubro que o Canal Futura ia passar o filme. Resolvi encarar.

Sem entrar nos detalhes da história, que me deixaram o sábado todo com a cabeça a mil, pensando que campos de concentração, extermínio e Lebensborn existiram há pouco mais de 60 anos, logo ali na Europa (às vezes a gente sente essas coisas como se fossem ficção), eu fiquei impressionada, impressionadíssima com a interpretação da Meryl Streep.O que foi aquilo? O trabalho daquela mulher, especialmente nesse filme, deveria mandar um monte de atrizes pra casa. E estou falando de atrizes boas.

Meryl Streep dá um show! Recomendo.