Um dia ainda escrevo um livro sobre minhas aventuras nos táxis de São Paulo. Há dois anos, desde que me mudei para perto do trabalho e vendi o carro, tenho utilizado muito esse meio de transporte e pelo menos uma vez por mês tenho uma boa história pra contar. A de hoje:
Entro no táxi na Praça da Liberdade, centro antigo de São Paulo. O taxista:
- Nossa, você é a terceira grávida que eu pego hoje.
Arrependo-me amargamente de estar comendo um sorvete japonês recheado de doce de feijão:
- Não estou grávida, não. Já tive bebê.
- Ah, já teve é? Mas faz pouco tempo, né? Você ainda está inchada.
- É.
- É menino, é?
- É. Como o senhor sabe?
- Porque menino é que deixa a pela da mãe assim ruim. Se fosse menina sua pela estava boa.
Silêncio.
Até agora estou me perguntando porque não desci daquela porcaria de táxi.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
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2 comentários:
hein???
meu, q cara folgado!
Pense assim, que você não o fez por que:
O carroceiro não descarta o pobre do burro só pelo fato do burro ser burro.
Que isso sirva só como ilustração, ok? Já que não vejo a hora do dia que o burro (burro mesmo, e não a anta do taxista em questão), vire a carroça e mostre ao condutor que ele é um dos animais mais inteligentes que há na natureza.
Um novo abraço!
P.s.
Eu disse anta!?!? Anta não! Tenho que parar com essa mania de comparar homens com animais, isso é por demais uma afronta... para com os animais, é claro! Energúmeno cai bem melhor, não acha?
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