segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Na novela das oito
Geeeeente, eu quero uma bicicleta igual à que a Aline Moraes estava pilotando em Paris. Liiiinda!
No intervalo... "o que faz você feliz?"
- viver com cachorros
- conhecer gente que gosta de animais
- ajudar cachorros na rua (ou ver alguém ajudando)
- livrarias
- viagens
- almoço em família
- comer fora
- doce
- amigos
- um bom filme
- massagem
- carinho nos pés
- conhecer pessoas e lugares interessantes
- ouvir música que eu considero boa
- gargalhada
- correr pela manhã
- jogar conversa fora depois da refeição
- barulho de chuva
- luz acessa em dia nublado e chuvoso
- conhecer gente que gosta de animais
- ajudar cachorros na rua (ou ver alguém ajudando)
- livrarias
- viagens
- almoço em família
- comer fora
- doce
- amigos
- um bom filme
- massagem
- carinho nos pés
- conhecer pessoas e lugares interessantes
- ouvir música que eu considero boa
- gargalhada
- correr pela manhã
- jogar conversa fora depois da refeição
- barulho de chuva
- luz acessa em dia nublado e chuvoso
Ai, que falta de paciência
Tô aqui mudando os canais da TV (já dizia minha querida Mafalda que, para pensar em frente à TV, só sentando perante o aparelho desligado) e parei no Jornal da Rede TV!, para ver as notícias sobre as eleições na Argentina. Papo vai, papo vem, os caras mencionam o nome da Isabelita Perón, colocando imagens da Evita.
Ah, me poupe! Falou em mulher do Perón, já colocam imagem da Evita, como se ele tivesse sido casado apenas uma vez. Que irritante! Custa fazer a lição de casa?
Ah, me poupe! Falou em mulher do Perón, já colocam imagem da Evita, como se ele tivesse sido casado apenas uma vez. Que irritante! Custa fazer a lição de casa?
domingo, 28 de outubro de 2007
Saindo do sério
Já mencionei por aqui o tanto de coisas que me irritam, mas algumas irritam mais do que as outras. Algumas, aliás, provocam minha ira! É o caso de pessoas com carteirinhas de estudante falsas, querendo levar vantagem na compra de um ingresso pro cinema ou pro teatro. Pessoas essas que têm justificativa pra tudo: "mas o ingresso é muito caro." Claro que é caro, mané, porque uma porcentagem enorme do público irá pagar meia entrada com uma carteirinha falsa. E o artista, o produtor, o dono do teatro etc etc etc também precisa se sustentar.
O mesmo serve para quem compra CD e DVD pirata!
Essas mesmas pessoas ficam te mandando email reclamando dos políticos que passam a mão no dinheiro público. Deixa eu ver se entendi: quando metem a mão no teu dinheiro você sabe muito bem o que é ética, moral e respeito à lei, mas se for pra meter a mão no dinheiro dos outros, aí você tem razão porque o outro (artista) já ganha muito e não precisa de mais dinheiro? Por que então reclamar do político que passa a mão na tua grana, se você também mora bem, come bem, se veste bem, viaja nas férias, estuda etc etc etc? Ou seja, você não precisa de mais!
Olha, apenas uma moral definida já iria me deixar contente. O que não dá pra agüentar é esse povo que defende a moral e a ética de acordo com a própria conveniência.
Nossa, que raiva que isso me dá!!!
O mesmo serve para quem compra CD e DVD pirata!
Essas mesmas pessoas ficam te mandando email reclamando dos políticos que passam a mão no dinheiro público. Deixa eu ver se entendi: quando metem a mão no teu dinheiro você sabe muito bem o que é ética, moral e respeito à lei, mas se for pra meter a mão no dinheiro dos outros, aí você tem razão porque o outro (artista) já ganha muito e não precisa de mais dinheiro? Por que então reclamar do político que passa a mão na tua grana, se você também mora bem, come bem, se veste bem, viaja nas férias, estuda etc etc etc? Ou seja, você não precisa de mais!
Olha, apenas uma moral definida já iria me deixar contente. O que não dá pra agüentar é esse povo que defende a moral e a ética de acordo com a própria conveniência.
Nossa, que raiva que isso me dá!!!
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Fim do dia
Tô tão triste com a humanidade hoje que acho que vou pular a Casa do Saber. É gente demais.
Quero ir pra casa ficar com meus cachorros, pra que eles possam me mostrar que a animalidade compensa o que há na humanidade (faz sentido o que escrevi? Não sei se me expressei bem, mas tô com preguiça de rever agora).
Talvez eu pegue um livro. Faz tempo que não leio nada (algo inédito na minha vida, mas que resolvi respeitar).
É isso.
Quero ir pra casa ficar com meus cachorros, pra que eles possam me mostrar que a animalidade compensa o que há na humanidade (faz sentido o que escrevi? Não sei se me expressei bem, mas tô com preguiça de rever agora).
Talvez eu pegue um livro. Faz tempo que não leio nada (algo inédito na minha vida, mas que resolvi respeitar).
É isso.
E vem mais desabafo
A cada ano descubro que eu gosto menos do verão, talvez porque a cada ano a Terra fique mais quente, sei lá.
Mas além da malemolência, da preguiça, da vontade de passar o dia encostada numa barra de gelo, o que tem me incomodado ultimamente é essa mania que o brasileiro tem de sair mostrando o corpo no verão.
Homens do meu Brasil, entendam que pra sair sem camisa pelas ruas só se for o Gianechinni (como escreve o nome dele?) ou o Brad Pitt. E olhe lá! Tem me dado cada vez mais nojo ver esse monte de peito e barriga peludos por aí. Ah, não, quem quer ver tudo isso que se tranque entre quatro paredes!
E o mesmo vale para a mulherada.
O meu marido disse que essa minha implicância se deve ao fato de eu já não estar com tudo em cima, mas até que pra 32 anos eu tô bem...rsrs. Sei lá de onde vem essa nova implicância. Talvez do fato de que no verão as pessoas achem que vale tudo.
Se eu tivesse dinheiro, passaria os próximos 6 meses no hemisfério norte.
Mas além da malemolência, da preguiça, da vontade de passar o dia encostada numa barra de gelo, o que tem me incomodado ultimamente é essa mania que o brasileiro tem de sair mostrando o corpo no verão.
Homens do meu Brasil, entendam que pra sair sem camisa pelas ruas só se for o Gianechinni (como escreve o nome dele?) ou o Brad Pitt. E olhe lá! Tem me dado cada vez mais nojo ver esse monte de peito e barriga peludos por aí. Ah, não, quem quer ver tudo isso que se tranque entre quatro paredes!
E o mesmo vale para a mulherada.
O meu marido disse que essa minha implicância se deve ao fato de eu já não estar com tudo em cima, mas até que pra 32 anos eu tô bem...rsrs. Sei lá de onde vem essa nova implicância. Talvez do fato de que no verão as pessoas achem que vale tudo.
Se eu tivesse dinheiro, passaria os próximos 6 meses no hemisfério norte.
Preciso desabafar
Há dias e momentos em que sinto uma raiva tão grande, mas tão grande dentro de mim, que o melhor seria me colocar numa camisa de força pra evitar um ato de fúria estúpido. Hoje o dia começou assim. Espero que melhore com o passar das horas. Mesmo porque, se piorar, vai dar m....
Já fiquei chateada ao descobrir que minha nova empregada, de quem eu já aprendi a gostar, se acha no direito de usar as coisas que estão na nossa casa. Coisas bem pessoais, inclusive. Mas até aí tudo bem, vou tentar esclarecer tudo numa conversa.
Depois fui ler o blog da Cássia e fiquei sabendo que um artista (pras negas dele) sei lá de onde (não guardei o nome, o local, etc) resolveu amarrar um cachorro vira-lata num corda bem curta e deixá-lo exposto para o público, sem água e comida, para que ele morresse à vista de todos. Até entendi o ponto da questão, mas o que o pobre do cachorro tem a ver com isso? Dessa notícia sobre crueldade contra animais eu fiquei sabendo de tantas outras, que nem vou tentar reproduzir.
Cara, isso me deixa furiosa! Não consigo pensar em nada pior do que a covardia humana. O homem, na sua prepotência, se achando no direito de usar e abusar de um ser que não tem poder de reação. Aí incluo atitudes covardes contra animais, crianças, idosos e qualquer outro ser humano incapaz de se defender, ainda que naquele momento.
Para esse artista, eu desejo que um dia morra de inanição na frente de tantas outras pessoas que não moverão uma palha sequer para ajudá-lo.
Para aqueles estudantes de direito que arrastaram uma cadela grávida amarrada no carro, até a morte (claro), eu desejo que seus filhos sofram o mesmo.
Para as mães que jogaram seus filhos no rio, no mato, no puta que o pariu, eu desejo que morram secas e largadas em algum canto desse mundo. Para um homem incapaz de controlar seus instintos sexuais, eu desejo que morra com um c...... bem grande enfiado goela abaixo.
E por aí vai...
E para as peruas que páram seus carros em fila dupla, para os que dão carteiradas pra conseguir algo tão imbecil quanto pular a filar num restaurante, para os que acham que o dinheiro é a lei, vão todos pra puta que os pariu!!!
Tudo o que escrevi é horrível, eu sei, mas eu disse que precisava desabafar...
Já fiquei chateada ao descobrir que minha nova empregada, de quem eu já aprendi a gostar, se acha no direito de usar as coisas que estão na nossa casa. Coisas bem pessoais, inclusive. Mas até aí tudo bem, vou tentar esclarecer tudo numa conversa.
Depois fui ler o blog da Cássia e fiquei sabendo que um artista (pras negas dele) sei lá de onde (não guardei o nome, o local, etc) resolveu amarrar um cachorro vira-lata num corda bem curta e deixá-lo exposto para o público, sem água e comida, para que ele morresse à vista de todos. Até entendi o ponto da questão, mas o que o pobre do cachorro tem a ver com isso? Dessa notícia sobre crueldade contra animais eu fiquei sabendo de tantas outras, que nem vou tentar reproduzir.
Cara, isso me deixa furiosa! Não consigo pensar em nada pior do que a covardia humana. O homem, na sua prepotência, se achando no direito de usar e abusar de um ser que não tem poder de reação. Aí incluo atitudes covardes contra animais, crianças, idosos e qualquer outro ser humano incapaz de se defender, ainda que naquele momento.
Para esse artista, eu desejo que um dia morra de inanição na frente de tantas outras pessoas que não moverão uma palha sequer para ajudá-lo.
Para aqueles estudantes de direito que arrastaram uma cadela grávida amarrada no carro, até a morte (claro), eu desejo que seus filhos sofram o mesmo.
Para as mães que jogaram seus filhos no rio, no mato, no puta que o pariu, eu desejo que morram secas e largadas em algum canto desse mundo. Para um homem incapaz de controlar seus instintos sexuais, eu desejo que morra com um c...... bem grande enfiado goela abaixo.
E por aí vai...
E para as peruas que páram seus carros em fila dupla, para os que dão carteiradas pra conseguir algo tão imbecil quanto pular a filar num restaurante, para os que acham que o dinheiro é a lei, vão todos pra puta que os pariu!!!
Tudo o que escrevi é horrível, eu sei, mas eu disse que precisava desabafar...
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Meu pé, meu querido pé
Sabe o que eu fiz hoje na hora do almoço?
Fiquei colhendo jabuticaba do pé, aqui em casa, aqui em São Paulo, sim, sim, sim.
Jabuticabas gordas e doces.
Só isso já valeu a mudança.
Fiquei colhendo jabuticaba do pé, aqui em casa, aqui em São Paulo, sim, sim, sim.
Jabuticabas gordas e doces.
Só isso já valeu a mudança.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Quem quer aprender, aprende
Estava lendo na Folha os sete pecados que os pais cometem ao educar os filhos. O segundo era:
2 Querer ser "o dono" da brincadeira
A cena: Convencido dos benefícios que brincar com o filho traz, o pai se aproxima da criança com uma caixinha de ferramentas. A caixinha é logo transformada em avião, mas o pai quer brincar do "jeito certo", ensinando o filho a encaixar o parafuso de plástico no suporte.
Comentário: O lado meio "mandão" dos adultos é um dos primeiros aspectos apontados pelas especialistas ouvidas pela Folha. "Muitos pais dizem 'vamos jogar bola' sem perguntar ao filho se ele quer mesmo jogar bola", comenta Marilena Flores, presidente da IPA (Internacional Playing Association, no Brasil, Associação pelo Direito de Brincar). O adulto também não precisa encarar a brincadeira como o momento de "ensinar alguma coisa à criança". Alguns jogos, como damas, realmente têm regras, e as crianças precisam de alguém que as mostre como jogar. Mas elas também são capazes de criar suas próprias regras: ao brincar de casinha, por exemplo, podem estabelecer que a girafa é "mãe" do cachorro e que a banheira fica na sala. Dentro do contexto, isso será o "certo" e deverá ser respeitado. Em outros casos, a criança pode tentar montar uma torre, por exemplo, encaixando as peças de um jeito errado -e os pais não precisam ficar corrigindo seus movimentos. "O que é eficaz na brincadeira é o exercício do ensaio e do erro. Se o adulto dirige demais, esperando um resultado, aquilo deixa de ser brincadeira e vira uma relação formal, um exercício didático, que é angustiante para a criança", afirma Gisela Wajskop, diretora do Instituto Superior de Educação de São Paulo/ Singularidades.
O trecho que eu grifei me fez lembrar de uma experiência que tive com minha afilhada, quando ela tinha uns 3 anos. Foi a Carol quem me ensinou que o adulto não deve dirigir uma brincadeira: nós estávamos brincando de construir uma casa com blocos, daí ela quis fazer a escada colocando um bloco em cima do outro, sem fazer os degraus.
A madrinha autoritária na hora disse "não é assim, tem que fazer os degraus", ao que vieram as sábias palavras de uma criança de 3 anos:
"Tia Lu, eu só tenho 3 anos e é assim que eu sei fazer agora. Você não pode querer que eu faça como você".
2 Querer ser "o dono" da brincadeira
A cena: Convencido dos benefícios que brincar com o filho traz, o pai se aproxima da criança com uma caixinha de ferramentas. A caixinha é logo transformada em avião, mas o pai quer brincar do "jeito certo", ensinando o filho a encaixar o parafuso de plástico no suporte.
Comentário: O lado meio "mandão" dos adultos é um dos primeiros aspectos apontados pelas especialistas ouvidas pela Folha. "Muitos pais dizem 'vamos jogar bola' sem perguntar ao filho se ele quer mesmo jogar bola", comenta Marilena Flores, presidente da IPA (Internacional Playing Association, no Brasil, Associação pelo Direito de Brincar). O adulto também não precisa encarar a brincadeira como o momento de "ensinar alguma coisa à criança". Alguns jogos, como damas, realmente têm regras, e as crianças precisam de alguém que as mostre como jogar. Mas elas também são capazes de criar suas próprias regras: ao brincar de casinha, por exemplo, podem estabelecer que a girafa é "mãe" do cachorro e que a banheira fica na sala. Dentro do contexto, isso será o "certo" e deverá ser respeitado. Em outros casos, a criança pode tentar montar uma torre, por exemplo, encaixando as peças de um jeito errado -e os pais não precisam ficar corrigindo seus movimentos. "O que é eficaz na brincadeira é o exercício do ensaio e do erro. Se o adulto dirige demais, esperando um resultado, aquilo deixa de ser brincadeira e vira uma relação formal, um exercício didático, que é angustiante para a criança", afirma Gisela Wajskop, diretora do Instituto Superior de Educação de São Paulo/ Singularidades.
O trecho que eu grifei me fez lembrar de uma experiência que tive com minha afilhada, quando ela tinha uns 3 anos. Foi a Carol quem me ensinou que o adulto não deve dirigir uma brincadeira: nós estávamos brincando de construir uma casa com blocos, daí ela quis fazer a escada colocando um bloco em cima do outro, sem fazer os degraus.
A madrinha autoritária na hora disse "não é assim, tem que fazer os degraus", ao que vieram as sábias palavras de uma criança de 3 anos:
"Tia Lu, eu só tenho 3 anos e é assim que eu sei fazer agora. Você não pode querer que eu faça como você".
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Vem chegando o verão...
e eu pelo jeito estou começando a ficar com o miolo mole. Que preguiiiiiiiça!
PS: apesar do título desse post inútil (eram os outros úteis???), quero deixar claro que não gosto das músicas da Marina.
PS: apesar do título desse post inútil (eram os outros úteis???), quero deixar claro que não gosto das músicas da Marina.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Meus dotes culinários
Há 2 anos ganhei de uma tia que cozinha tanto quanto eu um grill George Foreman. Diz ela que não come mais nada que não passe por ele. Dá pra ter uma idéia, então, de que tipo de talento culinário estou falando, não?
Há 2 anos não mexo no George Foreman. Nem no forno convencional. Nem no fogão. No máximo no microondas. Tá bom, nesses dois anos eu fiz uma massa com molho de shimeji e outra com molho branco, tudo receita fácil e rápida que uma amiga me passa. Foi o máximo que fiz e pra mim está de bom tamanho.
Acho que o grande problema está na minha neurose e no meu irritante apego às regras. Tudo vira uma tensão só. Se está na receita que temos que mexer rápido tal coisa para não engrossar e imediatamente jogá-la numa travessa, sei lá, eu fico ensandecida mexendo a tal mistura e não posso esperar nem um segundo para passá-la pra onde devo. Passo o tempo lendo a receita, relendo, falando em voz alta, riscando o que já fiz, olhando no relógio. Ou seja, não é nada prazeroso. O carrasco que há dentro de mim não dá um tempo.
Eis que hoje, com preguiça de ir à Casa do Saber assistir a penúltima aula sobre Shakespeare, resolvi ficar em casa. Só que logo que cheguei senti fome. Ou melhor, cheguei com fome. Abre aqui, abre lá, não achei nada interessante.
Resolvi ir até a despensa, que é o Pão de Açúcar colado à minha casa nova. Senti vontade de comer um hamburguer com pão, mas e a preguiça de fazer o hamburguer? Juro, me dá preguiça! Precisava comprar algo pronto, de preferência já quente e no prato. Mas então lembrei do George Foreman!
- O quê, vou usá-lo?
- Vai, usa.
- Não, tem que lavar e eu nem sei mexer naquele troço.
- É, larga o hamburguer aí.
- Ah, não. Não é possível que eu não vá usar nem o George Foreman.
- É, tem razão. Vai usar e é hoje. Questão de honra.
- Mas vou ter que ler o manual, não sei nem ligar aquela birosca.
- Não pode ser tão difícil assim. Minha tia usa! Se minha tia usa, não preciso de mais argumentos.
Terminado o diálogo entre meus eus, saí do supermercado com o hamburguer e chegando em casa liguei o George Foreman. Realmente é ridículo de usar, mas eu consigo ser ainda mais ridícula. No manual (sim, eu peguei o manual) estava escrito que eu não devia deixar o aparelho ligado enquanto estivesse ausente.
Gente, é o tipo de aviso pra quem vai ficar horas fora de casa ou vai viajar, sei lá. Mas eu, euzinha neurótica na cozinha, queria subir pegar meu notebook enquanto o hamburguer fritava (aquele treco frita? acho que grelha, né?) e não tinha coragem: vai que o treco explode bem enquanto eu estou na escada! Já imaginou?
Mas eu me rebelei contra o carrasco e fui. Deixei o grill ligado enquanto eu fiquei ausente da cozinha por uns 30 ou 40 segundos. Totalmente revolucionária.
E aqui estou eu, de pancinha cheia depois de ter comido dois hamburguers!
Agora, pra finalizar esse post: aquela gordura que escorre do grill é uma das coisas mais nojentas que já vi! Eca!!!
Há 2 anos não mexo no George Foreman. Nem no forno convencional. Nem no fogão. No máximo no microondas. Tá bom, nesses dois anos eu fiz uma massa com molho de shimeji e outra com molho branco, tudo receita fácil e rápida que uma amiga me passa. Foi o máximo que fiz e pra mim está de bom tamanho.
Acho que o grande problema está na minha neurose e no meu irritante apego às regras. Tudo vira uma tensão só. Se está na receita que temos que mexer rápido tal coisa para não engrossar e imediatamente jogá-la numa travessa, sei lá, eu fico ensandecida mexendo a tal mistura e não posso esperar nem um segundo para passá-la pra onde devo. Passo o tempo lendo a receita, relendo, falando em voz alta, riscando o que já fiz, olhando no relógio. Ou seja, não é nada prazeroso. O carrasco que há dentro de mim não dá um tempo.
Eis que hoje, com preguiça de ir à Casa do Saber assistir a penúltima aula sobre Shakespeare, resolvi ficar em casa. Só que logo que cheguei senti fome. Ou melhor, cheguei com fome. Abre aqui, abre lá, não achei nada interessante.
Resolvi ir até a despensa, que é o Pão de Açúcar colado à minha casa nova. Senti vontade de comer um hamburguer com pão, mas e a preguiça de fazer o hamburguer? Juro, me dá preguiça! Precisava comprar algo pronto, de preferência já quente e no prato. Mas então lembrei do George Foreman!
- O quê, vou usá-lo?
- Vai, usa.
- Não, tem que lavar e eu nem sei mexer naquele troço.
- É, larga o hamburguer aí.
- Ah, não. Não é possível que eu não vá usar nem o George Foreman.
- É, tem razão. Vai usar e é hoje. Questão de honra.
- Mas vou ter que ler o manual, não sei nem ligar aquela birosca.
- Não pode ser tão difícil assim. Minha tia usa! Se minha tia usa, não preciso de mais argumentos.
Terminado o diálogo entre meus eus, saí do supermercado com o hamburguer e chegando em casa liguei o George Foreman. Realmente é ridículo de usar, mas eu consigo ser ainda mais ridícula. No manual (sim, eu peguei o manual) estava escrito que eu não devia deixar o aparelho ligado enquanto estivesse ausente.
Gente, é o tipo de aviso pra quem vai ficar horas fora de casa ou vai viajar, sei lá. Mas eu, euzinha neurótica na cozinha, queria subir pegar meu notebook enquanto o hamburguer fritava (aquele treco frita? acho que grelha, né?) e não tinha coragem: vai que o treco explode bem enquanto eu estou na escada! Já imaginou?
Mas eu me rebelei contra o carrasco e fui. Deixei o grill ligado enquanto eu fiquei ausente da cozinha por uns 30 ou 40 segundos. Totalmente revolucionária.
E aqui estou eu, de pancinha cheia depois de ter comido dois hamburguers!
Agora, pra finalizar esse post: aquela gordura que escorre do grill é uma das coisas mais nojentas que já vi! Eca!!!
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Qual que é???
Virou moda jogar bebês em terrenos baldios, latas de lixo e rio ou córrego, sei lá???
Só pode ser doença grave dessas mães, pois precisa ser cruel? Se quer abandonar, deixa numa porta qualquer aí. Mas jogar no rio? Amarrar em saco plástico? Era o que já pensava sobre abandono de cachorros, agora pelo visto está na moda com crianças.
Alguém pode me explicar o mecanismo de um cérebro desses? Porque eu não consigo entender, por maior que seja o esforço. Eu compreendo o abandono, perfeitamente, mas não essa criatividade envolvida nele. Mata de uma vez então, bem rápido e sem dor! Um bebê? É pá pum: matou.
Que revolta! E eu querendo tanto um filho. Às vezes eu olho pra cima, pro cara em quem eu nem sei se acredito ou não, e pergunto se é algum tipo de piada. PQP!
Só pode ser doença grave dessas mães, pois precisa ser cruel? Se quer abandonar, deixa numa porta qualquer aí. Mas jogar no rio? Amarrar em saco plástico? Era o que já pensava sobre abandono de cachorros, agora pelo visto está na moda com crianças.
Alguém pode me explicar o mecanismo de um cérebro desses? Porque eu não consigo entender, por maior que seja o esforço. Eu compreendo o abandono, perfeitamente, mas não essa criatividade envolvida nele. Mata de uma vez então, bem rápido e sem dor! Um bebê? É pá pum: matou.
Que revolta! E eu querendo tanto um filho. Às vezes eu olho pra cima, pro cara em quem eu nem sei se acredito ou não, e pergunto se é algum tipo de piada. PQP!
Preciso de uma idéia
Há 4 meses eu cancelei o plano que eu tinha na Academia Runner - unidade Indianópolis, em São Paulo. Pelo contrato, eles tinham 60 dias para devolver parte do dinheiro, já que havia aplicação de multa pela rescisão. Resolvi aceitar.
Mas faz 4 meses e nada. Ligo e quando me atendem pedem desculpas e dizem que não sabem o que fazer. Os ladrõezinhos ainda descontaram cheques depois do cancelamento. Agora sustei, né? (eu e minha boa fé inicial)
Enfim, o Judiciário eu sei que nem adianta, a não ser de farra, pra encher o saco dos caras mesmo (digo isso porque sou advogada), o Procon diz que você pode enviar a denúncia por fax, pra facilitar, mas quem é que consegue a linha desocupada?
Preciso de uma idéia! Se eu tivesse dinheiro ia comprar um espaço num jornal ou numa revista, sei lá, só pra me divertir.
Estou pensando em faltar um dia no trabalho e ficar lá plantada até o dinheiro ser devolvido. Como isso não vai acontecer no próprio dia, eles vão chamar a polícia pra me tirar de lá e daí armo um daqueles barracos. E quando eu tô a fim não tem pra mais ninguém...
Meu marido me sugeriu aparecer lá com um taco de baseball quebrando tudo, mas o custo x benefício não vale a pena. Ah, mas que eu ia gostar eu ia! Não ia deixar um vidro inteiro sequer!!! rsrsrs
Mas faz 4 meses e nada. Ligo e quando me atendem pedem desculpas e dizem que não sabem o que fazer. Os ladrõezinhos ainda descontaram cheques depois do cancelamento. Agora sustei, né? (eu e minha boa fé inicial)
Enfim, o Judiciário eu sei que nem adianta, a não ser de farra, pra encher o saco dos caras mesmo (digo isso porque sou advogada), o Procon diz que você pode enviar a denúncia por fax, pra facilitar, mas quem é que consegue a linha desocupada?
Preciso de uma idéia! Se eu tivesse dinheiro ia comprar um espaço num jornal ou numa revista, sei lá, só pra me divertir.
Estou pensando em faltar um dia no trabalho e ficar lá plantada até o dinheiro ser devolvido. Como isso não vai acontecer no próprio dia, eles vão chamar a polícia pra me tirar de lá e daí armo um daqueles barracos. E quando eu tô a fim não tem pra mais ninguém...
Meu marido me sugeriu aparecer lá com um taco de baseball quebrando tudo, mas o custo x benefício não vale a pena. Ah, mas que eu ia gostar eu ia! Não ia deixar um vidro inteiro sequer!!! rsrsrs
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Endorfina
Eu tinha esquecido como é boa a sensação pós-liberação de endorfina!
Há uma semana exatamente voltei pra academia e aos treinos de corrida. Quinta passada, por exemplo, às 06h20 de la matina eu estava entrando no carro de um amiga pra irmos juntas correr no Ibirapuera. Eu nem precisava ter corrido pra ter me sentido atleta. Bastou acordar às 06h00 para esse fim! Madonna mia...
Mas vale a pena: passei uma semana de bom humor! Se liga aí, Franck Caldeira!!!
Há uma semana exatamente voltei pra academia e aos treinos de corrida. Quinta passada, por exemplo, às 06h20 de la matina eu estava entrando no carro de um amiga pra irmos juntas correr no Ibirapuera. Eu nem precisava ter corrido pra ter me sentido atleta. Bastou acordar às 06h00 para esse fim! Madonna mia...
Mas vale a pena: passei uma semana de bom humor! Se liga aí, Franck Caldeira!!!
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