quinta-feira, 7 de junho de 2007

Das boas e inesperadas surpresas

Resolvi, entre a sessão de análise e um passeio de bicicleta no Parque Villa Lobos, parar pra tomar um café na Cristallo, que por sua vez fica dentro de uma livraria Siciliano, da qual por sinal não gosto pois vendem livros como se fossem sapatos (ou qualquer outra coisa desse gênero). No entanto, eu queria o café. Pra não tomar o café sozinha, resolvi comprar a edição de junho de 2007 da Revista Bravo.
Na fila do caixa, escuto a mulher que estava na minha frente dizendo pra vendedora, "que bom que encontrei esse livro, é a quarta livraria em que entro e já está esgotado na editora".
Espichei os olhos pra ver do que se tratava e li o nome sagrado: Lispector.
Mas que livro era aquele? Espichei mais ainda os olhos: Entrevistas.
Resolvi confirmar com a mulher na minha frente:
- São entrevistas feitas pela Clarice Lispector?
- Isso. E se você gosta, pega o livro, porque eu só achei aqui.
Conclusão: agora vou me deliciar com os diálogos entre Clarice e Vinícius, Clarice e Nelson, Clarice e Tom, Clarice e Lygia e etc, etc, etc. Bom, Clarice já diz tudo.

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