segunda-feira, 18 de junho de 2007

Dia de domingo em São Paulo

Como todo bom dia de domingo, começa impregnado de preguiça, mas depois de horas na frente da TV e do computador o estômago avisa que está com vontade de comida japonesa e nos mandamos para a Liberdade à procura de sashimi. Como já estávamos no meio da tarde (aquele horário entre o almoço e a janta), encontramos os restaurantes fechados. Em compensação, nos deparamos com milhares de pessoas se espremendo entre as barraquinhas da tradicional feira da Liberdade, devorando tempurás, yakissobas, espetinhos de camarão e polvo, bolinhos cremosos de polvo (huummmm) misturados com raspadinha oriental (não vi a diferença pra raspadinha da praia) e sucos das mais variadas frutas. Apesar da multidão e do meu pavor desta, resolvi ficar e me empanturrar de bolinhos de polvo com molho de soja acompanhados de peixe seco. Muito bom!

De sobremesa, entrei naquelas lojinhas chinesas e japonesas e comprei pacotes e mais pacotes de balas, como toda criança adora fazer. Ah, comi também doce de feijão azuki e experimentei uns sorvetes japoneses. Deu pra perceber que saí rolando da Liberdade, não?

Depois dessa orgia gastronômica, resolvemos encarar uma sessão de cinema, torcendo para não dormirmos no meio do filme (devo confessar que eu consegui resistir ao sono, mas o Marcelo não).

No meio do caminho, uma cena hilária: meia dúzia de amigos reunidos no vão do MASP, segurando uma faixa amarela que anunciava a 1ª Parada do Orgulho Hetero. Para cada carro que passava, eles gritavam "se você é hetero e tem orgulho, bata palmas". E as pessoas batiam. Ficamos imaginando esse grupo organizando a passeata numa mesa de bar, completamente bêbados, e demos boas risadas.

Antes de irmos pro cinema, uma parada na nova Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Está linda, é enoooorme, mas um enoooorme que chegou a me assustar. No entanto, a impressão de que a essência da livraria poderia se perder no meio daquele espaço todo foi embora quando o vendedor me atendeu com a mesma atenção e conhecimento de sempre. Ufa! Mas o melhor de tudo foi ver milhares de pessoas curtindo a livraria, algo que sempre me deu muita alegria.

Última parada: cine Unibanco. Não conhecíamos nenhum dos filmes em cartaz e escolhemos "A vida secreta das palavras" pela sinopse, pelos atores e pelo próprio título (no meu caso).

No começo do filme não consegui entender, ou mesmo imaginar, para onde ele iria e entrei no clima do suspense. Nada mal. A coisa vai engrenando, você ainda não sabe direito o que significa tudo aquilo e de repente leva um soco no estômago. Foi assim que me senti: nauseada.

É um bom filme, mas já em casa li um crítico dizendo que poderíamos chegar um pouco atrasados e sair antes do final. Acabei concordando com ele, pelo menos quanto à recomendação para chegarmos atrasados. A primeira cena realmente me pareceu desnecessária e desconexa com o restante do enredo.

2 comentários:

Unknown disse...

Eu PRECISO conhecer a nova Cultura. PRECISO. :-)

Anônimo disse...

oi, amiga, to acompanhando, viu? adorei a orgia de japa. vamos combinar aquela saidinha na quinta depois das 16h ou na sexta?

bj, Cris.