Não sei precisar se enquanto candidata ou já eleita prefeita da cidade de São Paulo, mas fato é que um dia vi uma foto da Sra. Marta Suplicy durante uma visita a um dos bairros da periferia de São Paulo e nunca mais a esqueci.
A digníssima senhora vestia um belo par de sapatos Channel, com enormes e finos saltos. No momento em que teve que pular um córrego, deu uma leve levantada, sempre muito elegante, na longa saia que usava, para que não ficasse molhada com aquela água. Nesse instante, foi clicada e a foto divulgada. Ao ver aqueles sapatos, nasceu meu ódio pela "senhoura" Marta. Simples assim: olhei e odiei.
A partir de então eu comecei a visualizar a seguinte cena: essa mulher deitada no chão, imobilizada, levando chutes e mais chutes de saltos Channel bem finos, por todo o corpo, até que ela pedisse misericórdia. Eu não fiz esforço para ter essa visão, foi simplesmente a imagem que me veio à mente naquele momento e ela continua a aparecer cada vez que eu passo de carro na Av. Rebouças depois da reforma que essa criatura fez. Talvez um bom lugar para ela levar esses chutes seja na própria Rebouças.
Eis que hoje, agora ministra do turismo, durante o lançamento do Plano Nacional de Turismo 2007-2010, essa senhora, relembrando seus tempos de sexóloga (ô saudade) dá o seguinte conselho aos passageiros que chegam a passar dias inteiros nos aeroportos brasileiros à espera de um vôo: "relaxa e goza, porque depois você esquece todos os transtornos". Acho que dá pra imaginar o tipo de imagem que veio à minha mente ao ouvir essa frase, não? E ela complementou dizendo que "é igual a dor de parto. Depois você nem se lembra". A única exceção deve ser a da mãe da mesma.
Será que essa mulher anda se aconselhando com o Sr. Paulo Maluf? Pelamordedeus, quem foi que deixou essa mulher abrir a boca? Como é que alguém ainda dá algum cargo para essa infeliz? Ah, claro, o cargo foi dado pelo mesmo senhor que disse que a mídia não está ajudando o turismo brasileiro, pois só divulga coisa ruim e faz com que o brasileiro não queira sair de casa:
"Se fala de Pernambuco, é morte, se fala do Ceará, é morte, se fala da Bahia, é morte. Ou seja, ele fala: peraí, eu não vou sair daqui não, vou ficar dentro de casa. E ainda olha se tem uma fresta pra não vir uma bala perdida".
Quando eu estava entrando em desespero, pois essas notícias vieram uma atrás da outra e não há coração que agüente, percebi que a esperança para esse país está na TV do Lula. Quando ela entrar no ar, não haverá mais mortes, balas perdidas e corrupção no Brasil.
É só aguardar.
quarta-feira, 13 de junho de 2007
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