sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Um presente

- Real, Surreal e Virtual –

p/ Lu Gerbovic





Te guardo
De forma virtual
Entre meus favoritos
Lá entre endereços eletrônicos de música e poesia
Acho que você merecia isso; estar bem no meio dessas coisas
Por que acho que há musicalidade no que escreve
E o que escreve é algo poético, inquietante
É gente se mostrando em verdade
É algo além do rosa da sua página
É preto no branco.
Verdade nua e crua
Sentimento saindo... tomando rumo pelo ar
Encantando quem ele toca
É vento
É você...
É como filme mudo, suas palavras têm gestos
Meio que Charles Chaplin; faz rir e faz chorar
Quase que um Abaporu
Te guardo, antes que pense, bem longe de meus exageros
Mas assim perto dos ouvidos
Ouvindo Marisa Monte... as vezes até Cartola ou Adoniran
Te guardo, ali no quinto item
No totem de sites prediletos
E assim de forma fácil,
Longe do seu transito caótico
Daquele taxista inconveniente
Das nuvens de pernilongos.. te posso achar melhor
E te leio quase que diariamente, religiosamente...
E releio e relaxo e exprimo sussurros de ”que bom!”
Te guardo, mas não só pra mim
Já que te anuncio nos quatro cantos do meu pequeno mundo
Digo a todos que você existe e que você gosta de existir
Digo a todos que sou seu fã de uma forma especial
Pois descobri a tal afinidade
A tal amizade especial
A tal admiração sem busca de outros caminhos
Digo que você é um atalho entre a minha mesmice e a surpresa das tuas palavras
Digo que você descobriu a cor de ser urbana e quer colorir a tua cidade
Digo que você é a observadora do cotidiano
Que é uma medrosa como eu... e que assume de forma corajosa, isso sem risco algum
Digo a todos que te conheço, a amiga que nunca vi
Mas que de alguma forma eu já te visualizo
Pois já disse há imagem no que você escreve
Digo a todos a beleza que há nas suas letras violetas rosadas
Te anuncio assim
Com essa determinação que parece não ter fim
Tento assim, te reescrever num poema que não seja esse
Pois esse se desalinhou da rima, e nem de longe terá cara de canção
Mas sim aquele que de repente entre uma mordida de pernilongo
Ou debruçado sobre a janela, venha
Por que esse como já disse se não me tivesse dado calo na mão
Teria virado livro.
Te guardo não como mais um link
E sim como aquela pessoa sempre presente
Seja nas horas boas
Seja nas horas ruins
Me dizendo de você
Eu acabo lendo um pouquinho de mim...


09/12/2009
20:00h
(Mu®illo diM@ttos)

2 comentários:

Murillo diMattos disse...

Eu só estava retribuindo o presente! Postei no meu Blog algo que vi em uma comunidade do Orkut, é sobre uma editora estar recolhendo contos e crônicas, para assim publicá-las. Te interessa??? Vá lá no meu blog...

Murillo diMattos disse...

Conforme a autorização, postado está em meu blog, mesmo que sem registro. Um abraço!