Mais um cachorro nos deixa: o Branco, nosso labrador preto preto preto como carvão.
Chegou quase que no susto há dez anos em casa. A labradora da vizinha deu cria, fui lá, olhei, gostei e peguei. Uma meiguice até a velhice! Um brincalhão até o final de sua vida, sempre com uma bolinha na boca.
Um gordo de tanto comer abacate direto do pé. Pulava no abacateiro até que a fruta fosse pro chão, pro seu deleite.
Ô Branquinho, vou sentir tua falta quando for pra Sorocaba! Mas já soube que será enterrado debaixo da primavera, perto do Viola. Vê lá se não vão brigar como em vida, hein???
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
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Um comentário:
Chato ler isso, até parece que o conhecia, até cheguei a ver o Branco, que era preto preto, pulando no tal abacateiro.
Chato que você deve estar sentido aquele vazio, que eu bem sei como é.
Chato que Deus (com todo o respeito) tenha errado em dar tão poucos anos a esses animais que são próximos a nós.
Bom que ele parece ter aproveitado a vida.
Bom que ele teve uma amiga (nunca diga dono! Nenhum ser vivo deve ter um...).
Bom que ele não estará sozinho lá no paraíso dos cães, pois com certeza o Viola o recebeu com aquele belo abano de rabo...
Um abraço, e sinto muito!
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